Principal suspeito da chacina em Doverlândia, a 413 quilômetros de Goiânia, Aparecido Souza Alves, 22 anos, falou na tarde desta sexta-feira (4) sobre o crime, em entrevista à TV Anhanguera. Ele confirmou ter matado sete pessoas, em uma fazenda no último sábado (28), para pegar um dinheiro que estaria na propriedade: "No momento, só pensei no dinheiro. Fui totalmente estúpido".
Na entrevista, o suspeito disse ter recebido ajuda do pai e de um sobrinho do dono da fazenda, morto durante a chacina. A polícia trata com cuidado as declarações feitas pelo jovem. Desde que foi preso, ele apresentou versões diferentes para o crime.
A polícia iniciou a recontituição do crime na quinta-feira (3), com a representação de duas das sete mortes. No início da reprodução simulada, no local do crime, o suspeito havia afirmado que agiu sozinho. Depois, acrescentou a suposta participação do pai, o agricultor Antônio Souza Alves.
Antônio chegou a ser levado à delegacia de Doverlândia por duas vezes para prestar esclarecimentos. Na quarta-feira (2), a polícia encontrou no sítio dele duas armas, uma usada para render as vítimas e outra roubada da fazenda. Na ocasião, em entrevista à TV Anhanguera, ele contou que o revólver e a espingarda foram deixadas lá pelo filho.
Na quinta-feira (3), Aparecido apontou a suposta presença do pai no local do crime. Antônio foi ouvido novamente, mas alegou inocência e acabou liberado. Após as declarações de Aparecido nesta sexta, o G1 tenta contato com o agricultor, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.
Nos depoimentos à polícia, Aparecido também se contradiz quanto a motivação. Inicialmente ele contou que receberia R$ 50 mil para matar o fazendeiro. Agora diz que pegaria um dinheiro que estaria na propriedade.
Na quinta-feira (3), Aparecido apontou a suposta presença do pai no local do crime. Antônio foi ouvido novamente, mas alegou inocência e acabou liberado. Após as declarações de Aparecido nesta sexta, o G1 tenta contato com o agricultor, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.
Nos depoimentos à polícia, Aparecido também se contradiz quanto a motivação. Inicialmente ele contou que receberia R$ 50 mil para matar o fazendeiro. Agora diz que pegaria um dinheiro que estaria na propriedade.
Arrependimento
O suspeito também alegou ter estuprado uma das vítimas. Mas a informação não foi confirmada pelo IML, que só divulgará o laudo após o fim das investigações. Sem demostrar nenhuma emoção, ele disse que está "muito arrependido".
O suspeito também alegou ter estuprado uma das vítimas. Mas a informação não foi confirmada pelo IML, que só divulgará o laudo após o fim das investigações. Sem demostrar nenhuma emoção, ele disse que está "muito arrependido".
Nesta tarde, ele passou por exame com psicólogos do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, mas os especialistas ainda não definiram o perfil psicológico do jovem. "A gente quer saber até que ponto ele está falando a verdade, se podemos extrair alguma coisa ou se ele tem algum tipo de perturbação", disse um dos investigadores.
Faca
Durante a reconstituição da chacina que deixou sete mortos em Doverlândia, a Polícia Civil encontrou uma faca que pode ter sido a arma usada para degolar as vítimas. A teatralização das mortes começou na manhã de quinta-feira (3), e seguiu até a noite, com a participação de Aparecido.
O crime aconteceu no último sábado. Foram mortos o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que foram visitar o fazendeiro. Além do principal suspeito, outras três pessoas estão presas. Segundo a delegada, eles foram ouvidos e negaram participação.
Durante a reconstituição da chacina que deixou sete mortos em Doverlândia, a Polícia Civil encontrou uma faca que pode ter sido a arma usada para degolar as vítimas. A teatralização das mortes começou na manhã de quinta-feira (3), e seguiu até a noite, com a participação de Aparecido.
O crime aconteceu no último sábado. Foram mortos o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que foram visitar o fazendeiro. Além do principal suspeito, outras três pessoas estão presas. Segundo a delegada, eles foram ouvidos e negaram participação.
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
FONTE: http://www.alessandru.com
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